Nova Câmara, velhos hábitos.

A legislatura 2013 da Câmara de Vereadores não começa diferente do que foram às anteriores, salvo no caso das demissões, cortes de repasses e verbas de gabinete.

Estima-se que em média a Câmara recebe uma parcela mensal próximo a 400 mil reais.

Em anos anteriores, especulava-se que após pagamento de folha salarial e proventos dos vereadores, havia uma sobra de aproximados 60 mil reais. Com as demissões de funcionários antigos e o corte na verba de gabinete, é possível que a sobra na Câmara tenha aumentado 20%. Essas ações do novo presidente do legislativo Jó Clemente(PDT) tem deixado parcela dos vereadores revoltados e com uma venda nos olhos em relação às movimentações da casa.

A recente reforma do prédio do legislativo é outro motivo de desconfiança, já que até o momento não se sabe da licitação ou registro da obra, a qual passou de uma simples rampa de acessibilidade à reforma interna.

Com quase 50 dias de posse, os vereadores ainda não sabem quando começam a trabalhar, já que a obra não tem data definida e o atual presidente não solicitou nenhum prédio, sala ou auditório público para a realização das sessões parlamentares.

Assim, sem sessões, as ações do executivo correm sem maiores interferências do legislativo. Há grande indicativo de que as reuniões parlamentares de 2013 serão bastante açuladas.
O espaço do blog estar aberto para esclarecimentos do presidente do legislativo.